quinta-feira, agosto 03, 2006

Belo Horizonte, 29 de julho de 2006

Indo para a Estação Diamante, embarquei no carro número 7418, da linha 3050 – Estação Diamante/Hospitais. Mas peguei-o indo para os Hospitais para poder alongar minha viagem. Sendo sábado, o ônibus estava apenas com todos os assentos tomados, sendo que eu ocupei o último. No percurso, vários passageiros desembarcaram. Levou entorno de vinte minutos para que pudesse ir aos Hospitais e voltar a Avenida Nossa Senhora do Carmo, próximo ao ponto onde embarquei. Já nesse período o veículo justificou o apelido dado aos veículos de motor dianteiro pelos busólogos (para quem não sabe são os aficcionados por ônibus) de cabrito. O “bichinho” sacoleja bastante, mesmo nos trechos onde o asfalto é razoável. No Anel Rodoviário, onde o asfalto é muito ruim, não deu para sacolejar muito porque a reforma torna o trânsito mais lento.
Próximo a Via do Minério passamos por um Passat, ou melhor, fomos passados por ele, que tinha como passageiro um senhor, de tamanho razoável, sobretudo na região do abdômen, devorando um sanduíche de carne e tomando uma bela lata de cerveja, que acabara de abrir, e a apoiava no porta-luvas do automóvel.
Quarenta e cinco minutos depois do embarque eu estava desembarcando na Estação Diamante. Pudemos confirmar o que já tinhamos observado em nossas outras passagens pelo local, pelo menos proporcionalmente, é a Estação mais utilizada do BHBus (nome do sistema de transporte de Belo Horizonte). Mesmo aos sábados tem uma movimentação bem intensa. Os veículos da linha 30 saem sempre lotados e chegam sempre cheios. A linha 3050, de um modo geral sai sempre com todos os assentos ocupados, mas não tão lotado quanto aos veículos da linha 30.
Podemos imaginar o que ocorre durante a semana.
Saimos de lá por volta de 12:24, desta vez em um veículo de motor traseiro, o carro número 6755, da mesma 3050. A pista sentido centro do Anel Rodoviário não estava em reforma, o trânsito desenvolveu normalmente (na medida do possível, naquela buraqueira e naqueles remendos todos nos asfalto). Ou seja, mesmo este veículo sacolejou um bocado. Mas no asfalto razoável foi bem mais tranqüilo. Chegamos em nosso ponto na Avenida Senhora do Carmo, por volta de 12:53.