Dia 15 de março de 2006
Belo Horizonte, 15 de março de 2006.
Hoje foi um dia daqueles de “cão” em matéria de deslocamento para a Faculdade. O trânsito em Belo Horizonte, que normalmente é ruim no final da tarde, com a chuva como a de hoje fica impraticável. Para complicar um pouquinho mais precisei sair mais tarde do trabalho, por volta de 18:00.
Após meia hora no ponto passaram dois 5102, (um Alphinha, 0396, e um Alphão, 0391) mas simplesmente não foi possível embarcar devido a lotação. Passado algum tempo passou mais um, o carro número 0422, um Urbanuss de piso baixo, Scania, também não foi possível embarcar. Quando já estava a ponto de desistir, às 19:15, após uma hora de espera no ponto, tomando toda água do mundo, passou o 7200, um GLS Volvo, que estava razoavelmente vazio. Isso a aula já devia ter começado a 15 minutos. Chegando lá, por volta de 20:00, ainda vi 0396 saindo da Federal. Ou seja, não devia ter chegado a muito mais tempo do que nós.
A volta foi difícil também. Desta vez voltei em outro Alphinha, o 0395. Peguei-o por volta de 22:15 na porta da ECI (Escola de Ciência da Informação). Desta vez, neste ponto, ele pegou menos passageiro, mas na FAFICH ele lotou. Passando pelo Cemitério da Paz, ainda cabia mais duas moscas, talvez. Passando pela Newton Paiva, cujo os alunos dispõe de outras linhas para embarcar, mas que fazem questão de viajar de 5102, o ônibus acabou de lotar. Ficou uns cinco ou dez minutos no ponto para que os passageiros pudessem se ajeitar lá dentro. Chegamos ao centro, onde desembarquei , na Avenida Augusto de Lima. Desta vez cheguei a tempo de pegar o último 9105, um “cabritinho” (Torino Mercedes-Benz, número 6555). Pelo menos ele estava vazio.
A cada viagem destas eu amaldiçoou o Prefeito de Belo Horizonte, os diretores da BHTrans e os empresários de ônibus.
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