terça-feira, março 21, 2006

Dia 16 de março de 2006

Belo Horizonte, 16 de março de 2006.


Saindo do médico, peguei o SC04A para chegar a Praça da Liberdade e pegar o 5102 para ir a UFMG. O carro que eu peguei foi o 5802, que na realidade é da linha SC04B mas que estava circulando no A , embora estivesse sinalizado na lateral como B. Aliás é um problema sério em grande parte das empresas de Belo Horizonte: remanejam carros de uma linha para outra e muitas vezes não sinalizam da maneira adequada a linha em que o veículo está operando. Isso muitas vezes causa confusão para os passageiros. Ele saiu da Santa Casa vazio. Foi enchendo durante a viagem e, na Savassi, mais precisamente na Avenida Cristovão Colombo com Getúlio Vargas, encheu de uma tal maneira que não era possível nem mexer lá dentro. Pessoas viajavam na porta. Para quem gosta de ônibus o modelo do veículo é um Alpha (chassi longo) Mercedes-Benz, traseiro. Aliás, apenas dois carros da SC04 não são Alpha (são Urbanus).

Desci próximo a Biblioteca pública e fui esperar o 5102 que faz o retorno na Praça da Liberdade, que pelo menos tenho a oportunidade de viajar assentado. Porém, passado alguns 5102 – Santo Antônio passa o veículo que neste horário habitualmente encontra-se no Retorno. E o motorista, conhecido meu, me diz que não haverá o Retorno porque quebrou um carro e ele o esta substituindo. Resultado: tive que ir até o Santo Antônio, onde colocaram um ponto final agora (anteriormente era apenas na UFMG), e peguei um Alphinha (Alpha Mercedes-Benz, Traseiro e chassi curto), carro número 0397. Até a Rua Alagoas, beleza. Vaziinho. A partir da Rua Alagoas, no entanto, o ônibus encheu. Não, lotou. E assim foi até Newton Paiva, na Avenida Catalão. O inacreditável foi que não cheguei atrasado.

Na volta, saindo de lá as 22:35, por coincidência, no mesmo 0397, logo na Fafich, o “bichinho” lotou. Antes de sair da UFMG, já estava super-lotado. Não cabia uma palha lá dentro. Mesmo assim foi parando em todos os pontos e a cada parada perdia-se pelo menos 3 minutos para que os passageiros se espremessem mais um pouco e pudesse entrar mais passageiros.

Cheguei ao Centro eram 23:14, já tinha perdido o último 9105 e estava a um minuto de perder o 8102. Dei um pique e consegui pega-lo. Para minha felicidade era um Torino Volvo, Piso baixo. No meu modesto entendimento o melhor carro de Belo Horizonte. E estava vazio. Como só paramos em sinal vermelho e um ponto ou outro. Cheguei bem depressa ao meu destino, que era a minha casa.