terça-feira, março 21, 2006

Dia 20 de março de 2006

Belo Horizonte, 20 de março de 2006.


Hoje fiz um trajeto um pouco diferente do habitual para ir a faculdade. Ao invés de ir a Praça da Liberdade pegar o 5102 que lá faz o retorno, fui a Avenida Getúlio Vargas, quase esquina com a Contorno, e peguei 5102 vindo do Santo Antônio, mais precisamente o carro 7206, que é um Ciferal Turquesa, Mercedes-Benz, dianteiro, bem melhor do que o 0432. Não é grande coisa, ao contrário, mas bem melhor do que o 0432 e 0437. Antes tinha passado 0422 que levou quase todos os passageiros do ponto. Por incrível que possa parecer, foi possível entrar e assentar, o que não é muito comum neste horário, naquele ponto. Aparentemente houve uma pequena melhora com a instalação do Posto de Controle (ou Ponto Final, como é conhecido popularmente) no Santo Antônio. Pelo menos até ali você consegue embarcar e assentar. No ponto seguinte, na Rua Alagoas, as coisas voltaram ao normal: ônibus lotou e até a Catalão só fez entrar passageiros. Na Catalão desce os alunos da Newton Paiva e as coisas melhoram um pouco. Foram cinqüenta e seis minutos de viagem. O que não foi muito considerando a chuva que tinha desabado sobre Belo Horizonte pouco antes.

A volta foi surpreendentemente tranqüila e rápida. EM quarenta e cinco minutos eu estava desembarcando no ponto próximo de casa. Embarquei no 5102 às 22:15 e dele desembarquei às 22:45 no centro da cidade e embarcando no próximo ônibus dois ou três minutos depois. Os veículos que eu usei neste deslocamento foram o 0421 (Urbanuss Piso Baixo Scania, com letreiro digital, e tapete na porta de embarque e tudo) e 8972 (Torino Volvo, que ainda anda um bocado apesar de seus treze anos, com certeza bem melhor do que os novos “cabritos” que circulam pelas ruas de Belô).


Dia 16 de março de 2006

Belo Horizonte, 16 de março de 2006.


Saindo do médico, peguei o SC04A para chegar a Praça da Liberdade e pegar o 5102 para ir a UFMG. O carro que eu peguei foi o 5802, que na realidade é da linha SC04B mas que estava circulando no A , embora estivesse sinalizado na lateral como B. Aliás é um problema sério em grande parte das empresas de Belo Horizonte: remanejam carros de uma linha para outra e muitas vezes não sinalizam da maneira adequada a linha em que o veículo está operando. Isso muitas vezes causa confusão para os passageiros. Ele saiu da Santa Casa vazio. Foi enchendo durante a viagem e, na Savassi, mais precisamente na Avenida Cristovão Colombo com Getúlio Vargas, encheu de uma tal maneira que não era possível nem mexer lá dentro. Pessoas viajavam na porta. Para quem gosta de ônibus o modelo do veículo é um Alpha (chassi longo) Mercedes-Benz, traseiro. Aliás, apenas dois carros da SC04 não são Alpha (são Urbanus).

Desci próximo a Biblioteca pública e fui esperar o 5102 que faz o retorno na Praça da Liberdade, que pelo menos tenho a oportunidade de viajar assentado. Porém, passado alguns 5102 – Santo Antônio passa o veículo que neste horário habitualmente encontra-se no Retorno. E o motorista, conhecido meu, me diz que não haverá o Retorno porque quebrou um carro e ele o esta substituindo. Resultado: tive que ir até o Santo Antônio, onde colocaram um ponto final agora (anteriormente era apenas na UFMG), e peguei um Alphinha (Alpha Mercedes-Benz, Traseiro e chassi curto), carro número 0397. Até a Rua Alagoas, beleza. Vaziinho. A partir da Rua Alagoas, no entanto, o ônibus encheu. Não, lotou. E assim foi até Newton Paiva, na Avenida Catalão. O inacreditável foi que não cheguei atrasado.

Na volta, saindo de lá as 22:35, por coincidência, no mesmo 0397, logo na Fafich, o “bichinho” lotou. Antes de sair da UFMG, já estava super-lotado. Não cabia uma palha lá dentro. Mesmo assim foi parando em todos os pontos e a cada parada perdia-se pelo menos 3 minutos para que os passageiros se espremessem mais um pouco e pudesse entrar mais passageiros.

Cheguei ao Centro eram 23:14, já tinha perdido o último 9105 e estava a um minuto de perder o 8102. Dei um pique e consegui pega-lo. Para minha felicidade era um Torino Volvo, Piso baixo. No meu modesto entendimento o melhor carro de Belo Horizonte. E estava vazio. Como só paramos em sinal vermelho e um ponto ou outro. Cheguei bem depressa ao meu destino, que era a minha casa.

Dia 17 de março de 2006

Belo Horizonte, 17 de março de 2006.


Hoje a viagem de ida foi feita no que podemos chamar de “caminhonibus”, o veículo 0432, um Ciferal Cidade, com chassi Mercedes-Benz, que veio usado para Belo Horizonte e tem a placa LBZ 3847. Não digo que seja um caminhão de transportar porco porque se o referidos animais fossem transportados neste veículo provavelmente a Sociedade Protetora dos Animais processaria o responsável por maus-tratos aos animais. Para piorar um pouco mais ônibus foi cheio.

A volta foi feita no veículo número 0397. Desta vez não foi super lotado porque a aula acabou mais cedo, devido a recepção aos calouros. A viagem foi razoavelmente rápida.

Para chegar em casa peguei o 8102 – União/Carmo Sion. O veículo foi o número 6419, um GranVia, Mercedes-Benz da linha 8108 – Cidade Nova/Savassi.

quinta-feira, março 16, 2006

Dia 15 de março de 2006

Belo Horizonte, 15 de março de 2006.


Hoje foi um dia daqueles de “cão” em matéria de deslocamento para a Faculdade. O trânsito em Belo Horizonte, que normalmente é ruim no final da tarde, com a chuva como a de hoje fica impraticável. Para complicar um pouquinho mais precisei sair mais tarde do trabalho, por volta de 18:00.

Após meia hora no ponto passaram dois 5102, (um Alphinha, 0396, e um Alphão, 0391) mas simplesmente não foi possível embarcar devido a lotação. Passado algum tempo passou mais um, o carro número 0422, um Urbanuss de piso baixo, Scania, também não foi possível embarcar. Quando já estava a ponto de desistir, às 19:15, após uma hora de espera no ponto, tomando toda água do mundo, passou o 7200, um GLS Volvo, que estava razoavelmente vazio. Isso a aula já devia ter começado a 15 minutos. Chegando lá, por volta de 20:00, ainda vi 0396 saindo da Federal. Ou seja, não devia ter chegado a muito mais tempo do que nós.

A volta foi difícil também. Desta vez voltei em outro Alphinha, o 0395. Peguei-o por volta de 22:15 na porta da ECI (Escola de Ciência da Informação). Desta vez, neste ponto, ele pegou menos passageiro, mas na FAFICH ele lotou. Passando pelo Cemitério da Paz, ainda cabia mais duas moscas, talvez. Passando pela Newton Paiva, cujo os alunos dispõe de outras linhas para embarcar, mas que fazem questão de viajar de 5102, o ônibus acabou de lotar. Ficou uns cinco ou dez minutos no ponto para que os passageiros pudessem se ajeitar lá dentro. Chegamos ao centro, onde desembarquei , na Avenida Augusto de Lima. Desta vez cheguei a tempo de pegar o último 9105, um “cabritinho” (Torino Mercedes-Benz, número 6555). Pelo menos ele estava vazio.

A cada viagem destas eu amaldiçoou o Prefeito de Belo Horizonte, os diretores da BHTrans e os empresários de ônibus.


quarta-feira, março 15, 2006

Dia 14 de março de 2006 - UFMG

Belo Horizonte, 14 de março de 2006


Reinício das aulas, de volta a luta que é pegar um ônibus em Belo Horizonte. A ida hoje para a Universidade Federal de Minas Gerais foi relativamente tranqüila. Fui no veículo 0422, Urbanus, de piso baixo e chassi Scania, da linha 5102, que na hora estava operando no horário em que faz o retorno na Praça da Liberdade. Ele foi apenas cheio, ou seja, com pessoas em pé.

Em compensação a volta... peguei o carro 0397, um Alpha, ou como costumo chamar, Alphinha, Mercedes-Benz, devia ser umas 22:35. Peguei no ponto final. Logo no primeiro ponto, em frente a Escola da Ciência da Informação, ele encheu. Minha colega que pega o ônibus neste ponto não conseguiu nem passar da roleta. Quando ele chegou a Fafich, lotou. Ao sair da UFMG estava entupido. Quando passou no Cemitério da Paz, já não cabia nem uma mosca mais. Felizmente, era um dia com uma temperatura amena, deu par suportar mais ou menos a viagem.

Ao chegar no centro,às 23:15, depois de ter perdido a última viagem da linha 9105, que passa na Rua da Bahia por volta de 23:00, ainda perdi um 8102. Resultado: mais trinta minutos de espera, com o ponto quase deserto, até que chegasse um “cabritão”, o 3314, um Torino, Mercedes, com elevador e tudo.

É bom a BHTrans e empresa (Tripui Transportes) repensarem a linha 5102. No horário de 22:00 às 23:00 é necessário aumentar o número de viagens, partindo da UFMG e a colocação de carro maiores, com três portas. A mesma observação vale para o horário entre17:00 e 19:00 indo para a UFMG.

terça-feira, março 07, 2006

Volta ao sofrimento

Ontem, dia 6 de março de 2006 foi o reinicio das aulas na UFMG. E o reinicio do sofrimento em matéria de deslocamento: na ida, viagem feita no carro 7209, um Urbanuss Volkswagen, da linha 5102, a viagem durou duas (2) horas, em um ônibus super-lotado, com chuva e trânsito "tranquilo": não andava de jeito nenhum. Foi uma viagem infernal.

Na volta, de carona até o Centro: na Rua da Bahia, esperei meia hora pela chegada do meu ônibus, 0 9105. Enquanto isso, passaram-se 7 (SETE) 4402 - Bairro Nacional/BH.