sábado, agosto 05, 2006

05 de agosto de 2006.

Sai hoje pela manhã para ir a Estação São Gabriel com o intuito de fotografar Fui de 8102 até a Avenida Cristiano Machado, altura do primeiro supermercado EPA. O carro era o 8987. A viagem foi ótima, tranqüila. Em vinte e oito minutos desembarquei e em mais quatro minutos embarquei no ônibus da linha 80B, veículo 8984, um Torino GV, Volvo, com três portas, ainda conservando a pintura azul da 9105. Como sempre, nesta linha, o ônibus estava vazio.
Chegando na Estação São Gabriel, desembarquei e me pus a fotografar. É primeira vez que estive lá depois que linhas do DER (linhas que ligam Santa Luzia a BH) foram transferidas para lá. Como esperado houve um considerável acréscimo de passageiros na Estação, mesmo no sábado. Tem alguns veículos nestas linhas, que francamente não sei como permitem que circulem.
Ao contrário da Estação Venda Nova, lá eu não encontro problemas para fotografar. E a construção favorece as fotografias. Sai para a Estação José Cândido da Silveira. Fui de metrô. Desembarquei e fui direto para a baía da linha 821. Embora tivesse dois carros parados só fotografei um. Isso porque lá não tem ângulos muito favoráveis, além de o fiscal da empresa ficar me encarando o tempo todo. Ainda consegui a foto de um 9550.
Voltei a Estação São Gabriel e embarquei em um 8350 para a Estação Barreiro, veículo 5446. Deveria ser por volta de 12:30 ou 12:40. Quando embarquei apenas os bancos situados em cima do motor estavam disponíveis. Assentei atrás da porta. Em minha janela tinha uma marca de vômito. Logo o ônibus lotou. Chama a atenção a alta taxa de fecundidade entre os passageiros daquela linha. Várias mães e pais com crianças no braço. Ao meu lado senta uma parte da família “Coelho”: duas mulheres com quatro crianças, sendo uma de colo e as outras bem novinhas também. Mas a frente, próximo a roleta, os homens da família “Coelho”. As de trás comunicava com os da frente aos gritos. As crianças passaram boa parte da viagem aos berros. Uma das meninas ameaça vomitar. Troca de lugar com o menino que estava perto da janela do lado esquerdo. A menina que está dormindo no colo da avó e que está ao meu lado encosta a cabeça em meu braço. É daquelas viagens que você pede para terminar logo, mas que dura uma eternidade, totalmente ao contrário da viagem inicial. O calor é bem intenso. O termômetro situado no Anel Rodoviário marca 28ºC mas a sensação é de que esteja mais de 30. Na avenida Tereza Cristina o ônibus começa a esvaziar. Fico imaginando: se sábado esse ônibus é desse jeito, durante a semana deve ser um inferno em Terra.
Na Estação Barreiro, fiz mais algumas fotos e embarquei no 6813, que pertence a linha 3050, mas estava operando na linha 3055. Saído da Via do Minério para pegar o Anel Rodoviário, congestionamento por causa da reforma do asfalto na região. Apesar disso não houve um atraso significativo, até porque quando teve pista livre o motorista não andou muito mais rápido, até pelo controle de velocidade.
Desembarquei na Avenida Nossa Senhora do Carmo, esquina com Passa Tempo.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Belo Horizonte, 29 de julho de 2006

Indo para a Estação Diamante, embarquei no carro número 7418, da linha 3050 – Estação Diamante/Hospitais. Mas peguei-o indo para os Hospitais para poder alongar minha viagem. Sendo sábado, o ônibus estava apenas com todos os assentos tomados, sendo que eu ocupei o último. No percurso, vários passageiros desembarcaram. Levou entorno de vinte minutos para que pudesse ir aos Hospitais e voltar a Avenida Nossa Senhora do Carmo, próximo ao ponto onde embarquei. Já nesse período o veículo justificou o apelido dado aos veículos de motor dianteiro pelos busólogos (para quem não sabe são os aficcionados por ônibus) de cabrito. O “bichinho” sacoleja bastante, mesmo nos trechos onde o asfalto é razoável. No Anel Rodoviário, onde o asfalto é muito ruim, não deu para sacolejar muito porque a reforma torna o trânsito mais lento.
Próximo a Via do Minério passamos por um Passat, ou melhor, fomos passados por ele, que tinha como passageiro um senhor, de tamanho razoável, sobretudo na região do abdômen, devorando um sanduíche de carne e tomando uma bela lata de cerveja, que acabara de abrir, e a apoiava no porta-luvas do automóvel.
Quarenta e cinco minutos depois do embarque eu estava desembarcando na Estação Diamante. Pudemos confirmar o que já tinhamos observado em nossas outras passagens pelo local, pelo menos proporcionalmente, é a Estação mais utilizada do BHBus (nome do sistema de transporte de Belo Horizonte). Mesmo aos sábados tem uma movimentação bem intensa. Os veículos da linha 30 saem sempre lotados e chegam sempre cheios. A linha 3050, de um modo geral sai sempre com todos os assentos ocupados, mas não tão lotado quanto aos veículos da linha 30.
Podemos imaginar o que ocorre durante a semana.
Saimos de lá por volta de 12:24, desta vez em um veículo de motor traseiro, o carro número 6755, da mesma 3050. A pista sentido centro do Anel Rodoviário não estava em reforma, o trânsito desenvolveu normalmente (na medida do possível, naquela buraqueira e naqueles remendos todos nos asfalto). Ou seja, mesmo este veículo sacolejou um bocado. Mas no asfalto razoável foi bem mais tranqüilo. Chegamos em nosso ponto na Avenida Senhora do Carmo, por volta de 12:53.